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PPGCA128 - NUTRIÇÃO DE RUMINANTES DE INTERESSE ECONÔMICO - Turma: 01 (2016.2)

Tópicos Aulas
Apresentação do Plano de Curso; Importância e Histórico da Nutrição de Ruminates: Ruminantes no Mundo (29/08/2016 - 29/08/2016)

Apresentou-se e discutiu-se o Plano de Curso da Disciplina e Formas de Avaliação. Relatou-se quanto à bibliografia disponível para a Disciplina, com acesso ao Portal Periódicos CAPES: http://www.periodicos.capes.gov.br/ Também se apresentou o Portal da Plataforma Lattes do CNPq, estimulando-se o aluno a manter seu currículos atualizado na Platoforma, além de poder utilizá-la para obtenção de artigos: http://lattes.cnpq.br/ Durante a apresentação do Plano de Curso, se buscou estimular ao aluno a se considerar ator da aprendizagem, considerando as metodologias de pesquisas em Nutrição e a vinculação das mesmas com a área de estudos do discente em avaliação de pastagem consorciada para ruminantes, citando-se os sistemas consorciados. Se disponibilizou no SIGAA arquivos do Novo Regimento da Pós-Graduação e do Plano de Curso da Disciplina Nutrição de Ruminantes de Interesse Econômico. Apresentou-se o Software Mendeley para pesquisa bibliográficas e para formatação de referências bibliográficas. Também se disponibilizou o texto do Capítulo 1 do livro do Van Soest: Os Ruminantes no Mundo e Slides do tema de aula.

   Plano de Curso da Disciplina 
  Livro do McDonald 
Para subsidiar os estudos
Lipídeos na Nutrição de Ruminantes (05/09/2016 - 05/09/2016)

Apresentação de artigo pelo aluno relativo a fontes de lipídeos na nutrição de ruminantes: grão de soja, óleo de soja e lipídeos protegidos (MEGALAC). Apresentação do tema lipídeo na nutrição de ruminantes, com atividades de pesquisa relacionadas à cetose em caprinos e ovinos, importância da deposição de gordura no período seco dos animais (ECC), revisão sobre deslocamento de abomaso em vacas de alta produção e sobre a suplementação de ruminantes com lipídeos no início da lactação.

Composição e classificação dos alimentos (12/09/2016 - 12/09/2016)

Caracterizou-se a composição química dos alimentos em relação aos métodos laboratoriais, seus nutrientes e utilização na formulação de dietas e composição de rações com ingredientes, relacionando-se as exigências nutricionais especificadas nas normas e padrões à sanidade, melhoramento genético, reprodução e manejo dos rebanhos, com vistas à eficiência dos diversos produtos dos ruminantes. Caracterizou-se os estudos em Nutrição de Ruminantes em relação aos alimentos, ao Ruminante, ao manejo e ao impacto ambiental da nutrição e produção de ruminantes. Procedeu-se agrupamento de alimentos estruturais (plásticos) e energéticos, considerando os alimentos concentrados convencionais (milho e farelo de soja) e a importância de fontes alternativas aos mesmos quanto ao custo e composição química. Discorreu-se sobre o metabolismo de nutrientes nos ruminantes.; Descrição da composição dos alimentos e sua vinculação com a classificação dos alimentos e formulação de dietas. Caracterização da matéria seca (MS) e sua realação com a conservação e expressão do valor nutritivo dos alimentos, bem como com o valor econômico dos alimentos em relação à classes a que pertencem, considerando o milho e a soja como fontes energética e protéica padrão, respectivamente. Caracterização da composição centesimal dos alimentos. Importância e variação do teor de proteína bruta (PB) e fibra, especialmente FDN (Fibra em detergente neutro) e FDA (Fibra em detergente ácido), nas forragens. Diferença entre FDN e FDA: Hemicelulose=FDN-FDA. Teor de extrato etéreo (EE) dos alimentos e de cinza ou matéria mineral (MM). Cálculo dos carboidratos não fibrosos (CNF): CNF=100-(PB+EE+FDN+Cinza). Caracterização dos carboidratos não fibrosos em relação aos carboidratos fibrosos dos vegetais; Discorreu-se sobre a partição de nutrientes carboidratos e compostos nitrogenados pelo método de Cornell.

Fisiologia da Digestão nos Ruminantes (19/09/2016 - 19/09/2016)

Definição de digestão e degradação como processos metabólicos. Caracterização dos processos digetivos. Caracterização dos sistemas digestórios dos ruminantes e não ruminantes e da proporção e funcionalidade dos segmentos do trato digestório. Caracterização do rúmen-retículo como câmaras de fermentação. Peristaltismo ruminal. Importância da saliva na manutenção da atividade microbiana celulolítica no rúmen. Composição e secreção de saliva e importância da dieta no estímula à salivação no ruminante.Discorreu-se sobre a importância da colostragem para os ruminantes jovens, quanto à composição do colostro e sua vantagens. Discorreu-se sobre a importância da goteira esofágica para os pré-ruminantes e mecanismos de formação da mesma. Discorreu-se sobre o desenvolvimento fisiológico dos pré-estômagos dos ruminantes e formas de estimular seu desenvolvimento volumétrico e de papilas ruminais, relacionando-se a suplementação com feno e concentrado e a relação com a produção de AGVs como fonte energética aos ruminates, com ênfase ao papel do butirato para o desenvolvimento do epitélio e papilas ruminais como órgão funcional.Caracterizou-se a principal função dos órgãos do trato gastrointestinal dos ruminantes, com destaque para o rúmen; Discorreu-se sobre o processo de Ruminação quanto ao estímulo e ciclos diários, considerando-se a qualidade da dieta selecionada pelos diferentes ruminantes, relacionando-se dieta com frequência de consumo, taxa de degradação e tempo de ruminação em relação à capacidade ruminal dos animais; Apresentou-se a relação das contrações primárias e secundárias do epitélio ruminal com a ruminação e eructação, respectivamente; Discorreu-se sobre o papel da fibra efetiva sobre a ruminação e salivação, apresentando-se as forragens como fontes de fibra efetiva e alimentos concentrados, embora possuidores de fibra, sendo esta de baixa efetividade nestes alimentos. Citou-se a polpa cítrica e a casca de soja como ricas em pectina e de baixa efetividade. Caracterizou-se o rúmen-retículo como câmaras de fermentação interligadas e regidas por um pH entre 5,5 - 7,0, sendo este mantido próximo à neutralidade pela absorção rápida de AGVs (Ácidos graxos voláteis - acetato, propionato e butirato) a partir do rúmen e pela secreção de saliva rica em fosfatos e bicarbonatos pelos ruminantes. Associou-se o pH ruminal aos tipos de bactérias do ambiente ruminal associadas a substratos fibrosos e não fibrosos e à consequente relação C2:C3. Relacionou-se a proporção de concentrado da dieta com a atividade microbiana celulolítica no rúmen. Por fim, apresentou-se graficamente a relação entre pH e AGVs e entre a concentração de N amoniacal procedente de fontes de proteína verdadeira e de NNP.

   Importância da colostragem (Link Externo)

Recomendamos assistir ao vídeo e similares poduzidos pela Embrapa Gado de Leite

Valor energético dos alimentos (26/09/2016 - 26/09/2016)

Discorreu-se sobre a importância do valor energético dos alimentos, considerando as diferentes formas de expressão do valor energético (EB, ED, NDT, EM, ELm e ELp). Apresentou-se relação entre as formas, cm ênfase para relaçao entre NDT e ED. Discorreu-se sobre o NDT como uma forma de expressão e sua relação com a digestibilidade, e características da dieta, como teor de fibra e taxa de passagem em relação às exigências de mantença. Apresentou-se o impacto das condições ambientais sobre as exigências energéticas, considerando o impacto das mesmas nas exigências de mantença. Discorreu-se sobre as perdas energéticas durante o metabolismo dos compostos orgânicos, considerando a digestibilidade da matéria orgânica como o primeiro passo para a disponibilidade energética dos alimentos e dietas. Como atividade, recomendou-se leitura do Capítulo 2 do livro Energy Nutrition in Ruminants: Energy Nutrition of Rumen Micro-organisms, a ser apresentado na forma de Seminário e complementado com a fundamentação da determinação da UTM (Unidade de tamanho metabólico) e sua importância para expressão do consumo.

  Valor calórico dos NDT 
Artigo que relaciona NDT à energia digestível de vários ingredientes e dietas
  Valor energético dos alimentos 
Texto básico, elaborado pelo professor. Para facilitar o estudo.
  Artigo clássico de Kleiber sobre tamanho metabólico 
Leitura obrigatória. Este artigo foi base para elaboração do livro clássico Bioenergética animal. A partir deste artigo se deve confontar peso vivo com tamanho metabólico e relacionar o peso de um animal de 420 kg com o de seis animais com peso individual 70 kg. Realmente uma vaca pesando 420 kg corresponde metabolicamente a seis cabras pesando juntas 420 kg de peso vivo?
  Exigências Nutricionais de Bovinos de Leite em Ambiente Climático Tropical 
Palestra sobre importância do ambiente nas exigências energéticas, elaborada com base no NRC 2001, para o que também anexamos o capítulo de Energia a este conteúdo.
  Capítulo de energia do NRC (2001) para bovinos leiteiros 
Também entregamos ao aluno cópia do capítulo de energia do NRC (2007) de pequenos ruminantes
Carboidratos na Nutrição de Ruminantes (03/10/2016 - 07/10/2016)

Apresentou-se a classificação dos carboidratos, com ênfase para carboidratos fibrosos e não fibrosos (CNF); Discorreu-se sobre a composição dos alimentos em carboidratos e sua vinculação com os métodos de análises de laboratório, identificando MS, PB, cinza (MM), EE, FDN, FDA, Hemicelulose, Lignina (não é carboidrato), celulose, e cálculo da matéria orgânica (MO), considerando sua importância calórica, devido à combustão dos compostos orgânicos (MO=MS-cinza); Apresentou-se a fórmula para cálculo dos Carboidratos Não Fibrosos (CNF)=100MS-(PB+EE+FDN+cinza); Discorreu-se sobre a imprecisão da fibra bruta como um parâmetro para expressar a parede celular (obtida pelo método de Weende) e sua substituição pela FDN (Fibra em Detergente Neutro, obtida pelo método de Van Soest); Apresentou-se e discorreu-se sobre a fórmula para cálculo da digestibilidade da matéria orgânica DigMO(%)=[(MO ingerida - MO nas fezes)/MO ingerida]x100; Também apresentou-se a fórmula para cálculo dos Nutrientes Digestíveis Totais (NDT), considerando a digestibilidade de cada nutriente contido nos alimentos e nas rações: NDT(%)=%FDND+%CNFD+%PD+2,25x%EED; Se apresentou relação entre o crescimento e digestibilidade de gramíneas tropicais (C4) e temperadas (C3) quanto às reservas amido e frutosanas, respectivamente; Apresentou-se a deposição de parede celular e sua lignificação com o avançar da idade da planta; Discorreu-se sobre a degradação da fibra e a adoção da técnica in situ para degradação dos alimentos para ruminantes; Caracterizou-se os diferentes constituintes da parede celular (FDN) e dentre estes a presença da lignina e sua importância antinutricional, como um limitante à degradação ruminal e digestibilidade das forragens; Apresentou-se as características de degradação ruminal e digestão dos carboidratos não estruturais; Discorreu-se sobre os teores de FDN e FDA de alimentos volumosos e concentrados e sua relação com o tempo de mastigação, considerando a efetividade da fibra em relação à pectina de alguns alimentos como a polpa cítrica, a casca de soja e o caroço de algodão, bem como a importância de fibra efetiva de forragem (FDN de forragem) para a saúde do rúmen (evitar acidose), o que pode ocorrer com cactáceas (palma forrageira), as quais são pobres em fibra; Apresentou-se a relação da parede celular (FDN) de plantas jovens e velhas, considerando a relação da FDN com o consumo de alimentos e da FDA com a digestibilidade (Valor Energético dos alimentos), incluindo-se um vídeo sobre a seletividade do pasto por bovinos em função da idade da planta (anexado a este tópico de aula); Chamou-se a atenção para forragens de boa qualidade com até 30% de FDA e mais que 45% de FDN digestível (FDND); Discorreu-se sobre o local de degradação e digestão dos carboidratos e seus produtos absorvidos em cada segmento do trato digestório e perdidos na forma de gases, calor e excreta (Fibra indigestível); Discorreu-se sobre a glicemia em ruminantes e sua associação com AGVs absorvidos; Discorreu-se sobre a associação de CNE e carboidratos estruturais (relação volumoso:concentrado) com a produção de acetato e propionato no rúmen e consequente pH do ambiente ruminal, ganho de peso, produção de leite e teor de gordura do leite; Discorreu-se sobre o destinos dos diferentes carboidratos até piruvato e deste a lactato quando há excesso de CNF nas dietas ricas em concentrado, bem como em acetato, propionato e butirato sob condições normais; Discorreu-se sobre a utilização do piruvato, acetato (acetil-CoA), propionato (succinil-CoA) e butirato (acetil-CoA) via ciclo do ácidos tricarboxílicos (Ciclo de Krebs) para fornecimento de energia aos ruminantes; Por fim, apresentou-se um esquema sintético do metabolismo dos carboidratos no ruminante, o qual encontra-se detalhado em texto anexado a este tópico de aula.

  Capítulo 13 do NRC Dairy Cattle - Carbohydrate Chemistry and Feed Processing 
Para leitura, considerando a importância dos métodos de análises e alterações nos carboidratos de alimentos quando do processamento.
  Artigo Soyhulls as an Alternative Feed for Lactating Dairy Cows: A Review 
Para conhecimento da importância de alimentos ricos em pectina, como casca de soja, polpa cítrica e caroço de algodão na nutrição de ruminantes.
  Metabolismo de carboidratos em bovinos leiteiros 
Texto básico para conhecimento
Água e Minerais na Nutrição de Ruminantes (10/10/2016 - 10/10/2016)

Água: funções e importância da disponibilidade e qualidade da água para ruminantes; quantificação de exigências de água pelos ruminante,

Minerais: classificação, funções e sintomas de deficiência e de toxidez nos ruminantes; biodisponibilidade de minerais; minerais quelatados

  Capítulo 8 do NRC Dairy Cattle - Water 
Para leitura e conhecimento quanto à importância da água e fatores que determinam sua exigência pelos ruminantes, tomando-se a vaca de leite como um modelo.
Vitaminas na Nutrição de Ruminantes e Formulação de Dietas (17/10/2016 - 17/10/2016)

Buscou-se caracterizar as vitaminas quanto a sua classificação, função, utilização e disponibilidade, destacando sua importância na saúde e produtividade animal, além proporcionar informações sobre as vitaminas e o seu papel no organismo de animais ruminantes; os motivos que justificam a utilização de suplementos vitamínicos, bem como algumas das condições e cuidados necessários ao seu uso.

Compostos Nitrogenados na Nutrição de Ruminantes (24/10/2016 - 24/10/2016)

Apresentou-se conceitos, classificação e identificação dos compostos nitrogenados que compõem as dietas dos ruminantes; Discorreu-se sobre o metabolismo de compostos nitrogenados protéicos e não protéicos no ambiente do rúmen e do intestino, com ênfase para a importância da proteína microbiana e de fontes protéicas não degradáveis no rúmen (PNDR) e digestíveis no intestino (PDI); Discorreu-se sobre os principais fatores que determinam a síntese da proteína microbiana, considerando-se as diferentes frações dos compostos nitrogenados pelo sistema de Cornell e seu impacto na síntese microbiana, com ênfase aos compostos nitrogenados associados à parede celular dos vegetais - NIDN e NIDA; Analisou-se o ciclo rumino-hepático dos compostos nitrogenados não protéicos (CNNP), considerando-se os processos de desaminação e transaminação de aminoácidos e síntese de uréia hepática pelo ciclo da Orinitina, com ênfase para a importância da vinculação do metabolismo nitrogenado e energético; Apresentou-se fatores predisponentes e problemas decorrentes da excessiva proteólise ruminal, assim como estratégias para controle da proteólise no rúmen.

Exigências Nutricionais e Formulação de Dietas para Ruminantes (31/10/2016 - 31/10/2016)

Como identificar exigências nutricionais, como formular dietas: métodos do quadrado de Pearson, algébrico e computacionais. Procedimentos e exercícios usando o Excel, a partir do livro Do Campus para o Campo. Formulação de dietas utilizando programação linear a partir de sistemas de equações 3 x 3 e utilizando o Software SUPERCRAC.

  Livro: Do Campus para o Campo 
Para acompanhamento de formulação de rações.
  Texto de Palestra ministrada no MODERPEC 
Para leitura. Atentar para a importância do custo dos ingredientes em relação ao custo específico dos nutrientes.
  Livro: NRC Dairy Cattle 
Sistema de exigências nutricionais para bovinos leiteiros, onde se reconhece as principais exigências dos ruminantes, formas de expressão e procedimentos para estabelecimento das mesmas.
  Executável do NRC dairy cattle (1988) 
Para estabelecimento de exigências, visando formulação de dietas para bovinos leiteiros de diferentes categorias.
Frequências da Turma
# Matrícula AGO SET OUT Total
29 05 12 19 26 03 07 10 17 24 31
1 2016100**** 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Notas da Turma
# Matrícula Unid. 1 Prova Final Resultado Faltas Situação
1 2016100**** 8,5 8.5 0 AM

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Horário da Disciplina: não haverá aulas à noite 02/08/2016

SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - STI/UFPI - (86) 3215-1124 | sigjb02.ufpi.br.timers vSIGAA_3.12.1151 01/11/2024 00:28